segunda-feira, 15 de março de 2010

Cotijuba

Fui pedalar em Cotijuba com a galera do EART e meus parceiros de Enduro, Fernando e Pipoca (vulgo Anderson). Cotijuba é uma ilha a 45 minutos de barco de Icoaraci, no meio da Baía do Guajará, que é a baía que separa o continente da Ilha de Marajó.

Na ida o barco quebrou. Ficamos à deriva no meio da baía por 45 minutos, até que o barco seguinte nos rebocou até a ilha.

Cotijuba servia como presídio na década de 50. Na ilha não entram carros. O transporte por lá é só de charrete, bicicleta ou moto-taxi.


Pedalamos por trilhas e ramais seguindo a costa e parando nas praias para um banho de rio. Terminamos na praia do Vai-Quem-Quer para curtir a paisagem e de lá seguimos para o porto para pegar o barco de volta a Icoaraci.

A volta na ilha dá 30 km de pedal, com muita areia, lama e visual incrível!

domingo, 26 de julho de 2009

A CORPORAÇÃO

OK, já me cobrava a muito tempo e hoje finalmente assisti ao documentário "The Corporation".

A linha traçada pelo filme, comparando uma grande corporação a um indivíduo pscicopata retrata friamente a selvageria do capitalismo moderno.

Fazer o que? Nascemos nesse mundo, bombardeados por propagandas e lavagem cerebral, pessoas e meios de comunicação dizendo como devemos agir, como devemos nos vestir, o que devemos comer, fumar, dirigir, beber, enfim, essa história é velha...

Se pudéssemos, pularíamos desse trem desgovernado e iríamo viver numa sociedade alternativa, comer raízes e ficar tocando violão o dia todo mas no fundo não é isso o que queremos.

Queremos conhecer o mundo, passar por experiências novas, saber de onde viemos, para onde vamos, evoluir, ou seja, não nos bastaria a vida pacata comendo raízes e frutas.

As empresas acabam externalizando os problemas que podem afetar seu lucro, ou seja, alguém sempre paga pelos ganhos sem fim de uma empresa, seja com mão de obra barata, seja com problemas de saúde ou destruição de espécies.

Agora, nós como indivíduos, geralmente fazemos a mesma coisa. Externalizamos os problemas na hora de trabalhar e consumir. Se a empresa para a qual você trabalha polui ou paga salários de fome em um país subdesenvolvido, não interessa, isso não é preocupação nossa, pelo menos não na nossa atual ocupação, isso talvez seja preocupação dos advogados ou daquele pessoal do setor de responsabilidade social. Ou então ao comprar uma roupa, será que foi feita pagando um salário medíocre a uma mulher com 8 filhos num país subdesenvolvido?

Quando não nos importamos com essas questões também estamos externalizando esses problemas, não que sejamos do mal mas simplesmente nascemos nesse mundo e assim fazemos com que as empresas sejam máquinas de externalizar problemas.

Eu externalizo esses problemas todos os dias, vestindo o que eu visto, comendo o que eu como, dirigindo meu carro, etc. Mas não dá simplesmente pra largar tudo e ir viver naquela sociedade alternativa, é preciso mudar aos poucos, conscientizar e principalmente agir quando for dada a chance de escolher, seja tomando uma decisão no trabalho ou escolhendo um produto no supermercado.

É a tal da responsabilidade social. Me dá arrepio quando ouço alguém associando o termo a uma iniciativa "batuta" de uma empresa ou de uma ONG pra ajudar os pobrinhos coitados da favela vizinha às instalações da empresa.

A responsabilidade social é algo maior, está dentro de nós, faz parte do nosso caráter. Uma empresa socialmente responsável não tem uma política de responsabilidade social, ela vive a responsabilidade social, com a mesma naturalidade que lavamos as mãos antes de comer.

Por isso há essa necessidade de mudança. Precisamos aprender a consumir diferente, aprender a fazer negócios de uma forma diferente.

E só pra finalizar, me lembrei de uma empresa que tá fazendo propaganda de "footprint zero". Tá aí um bom exemplo do estupro da responsabilidade social em prol do marketing. OK, os caras reflorestaram uma área equivalente à área devastada para a exploração de recursos no solo. As árvores eles podem ter devolvido mas e os recursos que estavam no solo? E as diversas cidades formadas nos remotos locais de atividade da empresa? Pra onde essas pessoas vão daqui a 20 anos quando os recursos acabarem? Esse é o verdadeiro footprint que pra ser zero daqui 20 anos, vai precisar de muito planejamento.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Tem dias que o buraco vence

Essa foi na alça viária entre Barcarena e Belém

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Ter consciência ambiental é:

Lavar carro e moto no Rio Amazonas


domingo, 26 de outubro de 2008

Ilha do Mosqueiro

Mosqueiro é uma ilha fluvial a 50km de Belém, banhada pelo rio Guamá.

Ontem fomos lá, pegar um Sol e curtir uma praia (de rio) como de praxe.

Seguindo recomendações, fomos comer uma Pesacada Branca assada na brasa no restaurante do hote
l Paraíso, na praia do Paraíso.

Olha a pescada aí que beleza. As moscas nos fizeram entender o porquê do nome da ilha, mas tudo ok, o peixe estava excelente.

Depois do rango, fomos pra praia de Marahu, a nossa predileta entre as mais de 10 praias de Mosqueiro.

Marahu é uma praia mais isolada, muito tranquila, longe da agitação encontrada em outras praias de Mosqueiro. Em geral, os belenenses e outros paraenses que frequentam Mosqueiro, 
procuram as praias mais agitad
as, onde se ouve brega em aparelhagens porretas, regado a muita cerveja gelada.

Essa coisa de ir pra praia tranquila, onde se pode ouvir o mar (opa, foi mal, o rio) é coisa de paulista fugindo da lou
cura... eh, não vou negar minhas origens, então Marahu é uma boa pedida.

Dessa vez fiquei besta com o tamanho das ondas, consegui pegar jacaré. 
Lá pras tantas começaram a chegar uns surfistas. Desacreditei quando vi os caras surfando no rio.

Olha a foto aí pra não acharem que tô mentindo. Pela foto não dá pra sentir o gosto, mas a água é doce.

Depois da Pescada, da praia, sol e 
ondas no rio Guamá, bateu uma fome, então seguimos para a Vila de Mosqueiro, onde em frente à praça da igreja Matriz, pode-se comer a tradicional tapioca de Mosqueiro.
No fim da tarde as barracas da praça da Matriz ficam cheias de locais e turistas comendo tapioca com café com leite.

Vindo ao Pará, não deixe de pegar uma praia de rio em Mosqueiro.


terça-feira, 16 de setembro de 2008

De Belém pra Macapá o rio se parece com o mar


Macapá, capital do Amapá, conhecida como a "capital do meio do mundo", afinal é cortada pela linha do Equador, é uma cidade de acesso difícil.

Lá só se chega de barco ou avião. Estradas de terra levam a Vitória do Jari, a 200km ao s
ul ou Oiapoque, a 500km ao norte.

O Amapá é ilhado por rios, mar e floresta amazônica, porém Macapá está numa estreita faixa de Cerrado dentro do Estado.

Uma das sete maravilhas brasileiras está lá, na foto aí acima, e se chama Fortaleza de São José do Macapá e foi erguida pelos Portugueses em meados do século XVIII para completar uma seqüência de fortificações que protegiam a foz do rio Amazonas.

Assim como Manaus, também é Zona de Livre Comércio e essa atividade é uma grande vocação da cidade.
Existe exploração mineral, agrícola, pecuária e de madeira, além do tradicional cultivo do Açaí e psicultura.

Semana passada em Macapá tive a chance de comer uma moqueca de Tucunaré à beira do rio Amazonas o que para um amapaense talvez não seja nada especial mas para mim, como bom paulista, foi uma experiência excelente. Se não me engano a moqueca amapaense é feita com Tucupi, um caldo amarelo extraído da raiz da mandioca brava, muito utilizado também no Pará, onde moro.

Aqui fica uma aula sobre moquecas... a baiana leva azeite de dendê e leite de cocô, a capixaba é mais light, sem dendê nem leite de côco e a paraense e amapaense é feita com Tucupi.

Em Macapá também fui surpreendido pela 45a Expofeira do Amapá, uma festa aos moldes dos Rodeios de Jaguariúna e Barretos, com shows, montaria, exposição de carros, motos e equipamentos agrícolas. Talvez o maior evento do Estado e que reúne milhares de pessoas.

No vôo de Belém para Macapá estava a banda de brega Calcinha Preta e dezenas de peões que vinham de Goiás para a Expofeira, tirando fotos e pegando autógrafos do pessoal do Calcinha. Alguns deles me perguntavam se Macapá era uma cidade selvagem, no meio da mata, e como era minha 3a viagem pra lá, pude falar com certa propriedade sobre o que eles encontrariam... hehe.

O Amapá também reserva as melhores ondas de pororoca, formadas pelo encontro dos rios com o mar. Na foz do rio Araguari são realizados campeonatos e as ondas chegam a durar mais de 30 minutos e atingem até 30km/h e 3 metros de altura, como essa aí da foto. No Maranhão e no Pará também são realizados campeonatos de surf na pororoca.

Por sinal, outro dia ouvi no rádio uma música bacana chamada Chaviana, cantada por Mahrco Monteiro, um artista paraense que canta o seguinte: 

"Te contei, te contei
De Belém pra Macapá
O rio todo se parece com o mar
De vez em quando pororoca..."

O norte do Brasil é fantástico!


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Diálogos insensatos por uma vida melhor

[22:30] Masturbara: a gente pode ir escalar
[22:30] Masturbara: depois vai para o apê
[22:30] Masturbara: toma um banho
[22:30] Masturbara: separados, claro
[22:31] Masturbara: come algo
[22:31] Masturbara: e vai dançar forró
[22:31] Masturbara: que tal?
[22:31] Chupeta: boa!
[22:31] Masturbara: mas aih tem de ter mais gente
[22:31] Masturbara: nao vou ficar segurando vela, neh?
[22:31] Chupeta: claro
[22:32] Masturbara: bom, mas aih vc chama as suas amigas
[22:32] Masturbara: aih, esta tudo resolvido
[22:32] Chupeta: boa, vamos meter o pe na jaca!
[22:33] Chupeta: vc tá sozinho aí?
[22:33] Chupeta: não vou pedir pra vc ligar a camera e ficar pelado
[22:34] Masturbara: ah, aqui com a minha mae
[22:34] Chupeta: quero te mostrar um video
[22:34] Masturbara: ela esta me chupando agora
[22:34] Chupeta: hahahahahahahahahahaha
[22:34] Masturbara: espera aih, deixa eu pegar a toalha. acabei de gozar
[22:34] Masturbara: rs
[22:34] Chupeta: hahahaha! pára, eu to chorando
[22:34] Masturbara: "mae, perai, não engole não"
[22:34] Masturbara: ahahahaaahaaahaahaha
[22:34] Chupeta: HAHAHAHAHA
[22:34] Masturbara: AAHAHAHAHAHAH
[22:35] Masturbara: pro apê eu so vou de findi
[22:35] Masturbara: durante a semana eu fico com a mamys
[22:35] Chupeta: entao... ahaha... deixa eu enxugar as lagrimas
[22:36] Masturbara: ahahaha
[22:36] Chupeta: vou colocar isso no blog
[22:36] Masturbara: ta doido, cara
[22:36] Masturbara: e se a minha mae ve isso no seu blog?
[22:36] Masturbara: ela vai ficar doida comigo
[22:36] Masturbara: vai dizer:"criatura, vc fica revelando nossas intimidades na intenet??? enlouqueceu??"